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“Os Vampiros” (ao vivo no Coliseu) - José Afonso





Os Vampiros



Vampiros - Zeca Afonso

No céu cinzento
Sob o astro mudo
Batendo as asas
Pela noite calada
Vêm em bandos
Com pés de veludo
Chupar o sangue
Fresco da manada

Se alguém se engana
Com seu ar sisudo
E lhes franqueia
As portas à chegada
Eles comem tudo
Eles comem tudo
Eles comem tudo
E não deixam nada

A toda a parte
Chegam os vampiros
Poisam nos prédios
Poisam nas calçadas
Trazem no ventre
Despojos antigos
Mas nada os prende
Às vidas acabadas

São os mordomos
Do universo todo
Senhores à força
Mandadores sem lei
Enchem as tulhas
Bebem vinho novo
Dançam a ronda
No pinhal do rei

Eles comem tudo
Eles comem tudo
Eles comem tudo
E não deixam nada

No chão do medo
Tombam os vencidos
Ouvem-se os gritos
Na noite abafada
Jazem nos fossos
Vítimas dum credo
E não se esgota
O sangue da manada

Se alguém se engana
Com seu ar sisudo
E lhes franqueia
As portas à chegada
Eles comem tudo
Eles comem tudo
Eles comem tudo
E não deixam nada




sexta-feira

Pintura Espantosa - Amazing Painting

PINTURA ESPANTOSA
AMAZING PAINTING

(Criada por Artistas Chineses)
(Created by Chinese Artists)

Depois de abrir a hiperligação em baixo . . .
After you open the link below . . .

Passe o rato por cima de cada imagem e o nome aparece.
Run the mouse over each image and the name shows up.

Faça duplo ‘click’ sobre a imagem e é-lhe dada
mais informação sobre cada um.
Double click on the image and you'll be given
more information about each one.

D I V I R T A M - S E !
H A V E   F U N !

terça-feira

Cantigas Medievais Galego-Portuguesas




"CANTIGA DA RIBEIRINHA"
Que se saiba, "Cantiga da Ribeirinha", ou "Cantiga de Guarvaia", é o primeiro texto literário em língua galaico-portuguesa.

Composta, provavelmente em 1198, por Paio Soares de Taveirós, recebeu esse nome por ter sido dedicada a D. Maria Pais Ribeira, concubina de Sancho I de Portugal, apelidada de "Ribeirinha".

O poema, modelo das cantigas de amor do Trovadorismo galego-português (possui o eu-lírico masculino), fala de um amor platónico do poeta, plebeu, por uma mulher nobre e inacessível.





http://cantigas.fcsh.unl.pt/versoesmusicais.asp?cdcant=457&vm5=112&vm12=411